Vou falar mais um pouco sobre perda. Não gostamos de falar sobre isto; como é difícil a gente perdoar. A maioria dos problemas emocionais: depressão, tristeza, raiva… Estão relacionados a falta de perdão.
Perdoar não é fácil; criamos um mostro dentro da gente que deseja esganar quem nos ofendeu. Não liberamos o perdão. Mas, se ficamos com esse mostro dentro da gente, prejudicaremos principalmente a nós mesmos.
É importante perdoar os outros, mas também se auto-perdoar. Tem pessoas que levam o sentimento de culpa, os remorsos; se é difícil perdoar os outros, é muito mais difícil nos perdoarmos, mas precisamos fazer isto.
Falamos palavras que não deveríamos falar para ninguém a nós mesmo. Pare e pense: o que você fala para si mesmo diante de um obstáculo, perda, fracasso?
Na Bíblia, Gênesis 1.3, Deus disse: “Haja luz”. Se preocupe em falar coisas boas para você ouvir. Olhe no espelho, olho no olho e diga: “que haja muita saúde, muita prosperidade, muito amor em minha vida. Que haja perdão, compreensão, cumplicidade; eu sou capaz”. Nesse momento você está declarando sua vitória por que tudo o que falamos, somos os primeiros a ouvir.
Na Austrália tem um objeto que os aborígenes lançam para caçar que se chama “bumerangue”. Eles lançam, e se não acertar o alvo, o bumerangue volta para quem lançou.
Nossas palavras são assim, temos que observar aquilo que falamos, pois palavras são bumerangues: vão energias e voltam realidades. Está escrito em Isaias 55.11: “Palavras vão e voltam, e não voltam vazias”. Palavras ecoam.
Pai e filho passeando, de repente o filho cai e bate o joelho no chão, gritando: “Ai”, o eco: “Ai, Ai, Ai…”. O menino se levanta:“quem está aí”. O eco: “quem está ai, quem está ai…”. O menino: “seu idiota”. O eco: “seu idiota, seu idiota…”. O garoto pergunta ao pai: “o que está acontecendo?”. Presta atenção meu filho, o pai grita: “você é um campeão”. O eco: “você é um campeão, você é um campeão…”. O pai: “você é capaz”. O eco: “você é capaz, você é capaz…”. O pai: “você é forte”. O eco: “voce é forte, você é forte…”. Tudo que falamos acontece da mesmo forma,
com a mesma força e com a mesma intensidade. † Rev. Dom Josué Torres